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21/04/2009

Poeta granjense e o Dia Internacional do Livro
Tem dia que é finalizado com muita, mais muita alegria. Hoje ao chegar do trabalho no meu e-mail tinha uma mensagem da Secult (Secretaria de Cultura do Estado do Ceará) que me fez teclar de felicidade. Leia abaixo a noticia:
*Secult lança “Dolentes”, livro póstumo de Lívio Barreto, no Dia Internacional do Livro
O poeta Lívio Barreto, se vivo fosse, teria completado 139 anos em 18 de fevereiro de 2009. Com o pseudônimo de Lucas Bizarro, foi um dos fundadores da Padaria Espiritual, irreverente grêmio literário cearense. “Dolentes”, seu livro póstumo é o maior representante cearense do Simbolismo, movimento artístico de ruptura ao Realismo, cuja vertente poética foi denominada Parnasianismo. O Simbolismo, assim, redescobre a subjetividade, o sentimento, a imaginação e a espiritualidade.

Em justiça à memória do poeta que faleceu aos 25 anos, a Secretaria da Cultura do Estado do Ceará publica Dolentes, único livro de Lívio Barreto, e faz o lançamento no dia 23 de abril de 2009, às 19h, na Casa de José de Alencar, dentro das comemorações do Dia Internacional do Livro. Com apresentação do professor Pedro Paulo Montenegro (membro da Academia Cearense de Letras, cadeira nº 24, cujo patrono é o poeta Lívio Barreto), o livro é o segundo título da Série Luz do Ceará, que se dedica à recuperação e difusão de livros de autores cearenses com expressiva importância para a cultura.

Segundo o professor Sânzio de Azevedo, o livro é “um dos mais importantes de quantos publicou a Biblioteca da Padaria Espiritual, e sem dúvida o livro máximo do Simbolismo cearense... mesmo encontrando produções românticas ou com borrifadas de notas parnasianas”.

Sobre o autor
- Lívio Barreto nasceu na fazenda dos Angicos, distrito de Iboaçu, comarca de Granja, Ceará, em 1870 e faleceu aos 25 anos, no dia 29 de setembro de 1895. Ainda criança passou a servir como caixeiro de um parente. Mais tarde, com José Barreto, Luís Felipe, Belfort e outros, funda um jornal literário “O Iracema”. Em fevereiro de 1892, chega a Fortaleza onde começou a publicar versos no “Libertador” e se torna um dos fundadores, com o pseudônimo de Lucas Bizarro, da Padaria Espiritual, irreverente grêmio literário cearense. Em fevereiro de 1893 muda-se para Camocim, empregando-se na agência da Companhia Maranhense de Navegação a Vapor. Lívio Barreto faleceu de congestão cerebral, no dia 29 de setembro de 1895. Com apenas 25 anos, tornou-se o maior poeta granjense de todos os tempos e um dos principais do Ceará, sendo patrono da cadeira nº 24 da Academia Cearense de Letras.

Artur Teófilo, assim o descreve: “o Lívio era magro, pequeno, altivamente petulante. Tinha o olhar penetrante, sem vacilações, a fronte alta e abaulada e uma palidez baça de hepático. Ria pouco e só entre amigos deixava por vezes transparecer sua fina verve elegante, um bocado pessimista e epigramática. Com o vulgo era sisudo, um tanto frio mesmo, com uns longes de bem entendido orgulho. Usava casimiras claras, chapéu de feltro alto, e fumava cachimbo, à noite, embalando-se rapidamente na rede, com um livro de versos nas mãos”.

Serviço:
Lançamento do livro “Dolentes”, de Lívio Barreto
Data: 23 de abril de 2009 (Dia Internacional do Livro)
Horário: 19 horas
Local: Casa de José de Alencar (Av. Washington Soares, 6055 – Messejana)
Informações: 3101-- 6784 (SECULT) e 3276.2379 (Casa José de Alencar)
www.secult.ce.gov.br

Sobre o livro:
BARRETO, Lívio. Dolentes. Ceará: Secult e Editora UFC, 2009. 3ª Edição. 239 páginas.
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Contato para entrevistas:
Coordenador da Política do Livro e Acervo da Secult – Jorge Pieiro – 8878-8997
Jornalista responsável: Bianca Felippsen (8878.8805 ou 9673-4086)
Coordenadoria de Comunicação da Secult
Tel. (85) 3101-6761/ 3101-6759
*fonte: www.secult.ce.gov.br

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